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Provas de concursos e vestibular

 
(31/Jul) Professor de Filosofia - Instituto Nacional de Educação de Surdos - RJ - Magnus - 2014
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS - FILOSOFIA

31) LEIA o trecho abaixo:
"Independentemente da maneira como uma determinada orientação filosófica esteja configurada, ela sempre concebe seu empreendimento não tanto como investigação que tematiza diretamente este ou aquele objeto mas, sobretudo, enquanto um exame de como os objetos podem nos ser dados no processo de conhecimento, como eles se tornam acessíveis para nós. Mais do que aquilo que se tem diante da visão, a atividade filosófica privilegia o "voltar atrás" (reflectere)" (Brasil. Secretaria de Educação e Tecnologia/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio: Brasília: MEC, 2002, p.330)
Nessa perspectiva o filósofo é:
I - Alguém mais preocupado com o processo do conhecimento do que com o produto do conhecimento.
II - Um expositor de sistemas filosóficos.
III - Um professor que trabalhará exclusivamente a habilidade da reflexão com seus alunos.
IV - Um professor que trabalhará a habilidade da reflexão, sem ignorar os conteúdos das teorias filosóficas.
V - Um pesquisador.
Estão corretas as afirmativas:
[A] I, II e III.
[B] I, IV e V.
[C] II, III e IV.
[D] II, III e V.
[E] III, IV e V.

32) "Até hoje se admitia que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os objetos se devessem regular pelo nosso conhecimento" (Kant, Prefácio da Crítica da Razão Pura, BXVI).
O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento.
Os nomes dessas duas posições filosóficas são:
[A] Racionalismo e empirismo.
[B] Idealismo e racionalismo.
[C] Empirismo e idealismo.
[D] Apriorismo e transcendentalismo.
[E] Realismo e Idealismo.

33) Leia o texto abaixo:
É um sistema ordenado e coerente de proposições ou enunciados baseados em um pequeno número de princípios, cuja finalidade é "descrever, explicar e prever de modo mais completo possível um conjunto de fenômenos, oferecendo suas leis necessárias." (CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995, p. 251)
O conceito descrito acima é:
[A] uma experiência científica.
[B] um modelo experimental.
[C] uma teoria científica.
[D] uma tecnologia.
[E] uma lei científica.

34) O pesquisador norte-americano Howard Gardner (1943), autor da Teoria das Inteligências Múltiplas, critica a valorização exclusiva da inteligência lógico-matemática no ensino escolar e faz as seguintes afirmações: "o planeta não vai ser salvo por quem tira notas altas nas provas, mas por aqueles que se importam com ele" e, "é difícil fazer o certo se isso contraria os nossos interesses". (Entrevista a Luciana Zenti, disponível em http://revistaescola.abril.com.br/).
De acordo com o texto acima assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) As afirmações de Gardner não têm nenhuma relação com papel do professor de filosofia na sala de aula.
( ) Gardner afirma que, normalmente, quem tira "notas altas nas provas" está preocupado apenas em desenvolver a inteligência lógico-matemática, e com isto coloca em um segundo plano a reflexão sobre os valores, que o levaria a se importar com o planeta.
( ) Consciência moral e ecológica são de responsabilidade exclusiva das famílias, portanto não cabe ao professor de filosofia desenvolver trabalhos nesta área.
( ) A segunda afirmação de Gardner é contraditória com a primeira, pois se "é difícil fazer o certo se isso contraria os nossos interesses", então cabe aos cientistas, "aqueles que tiram notas altas nas provas" desenvolver tecnologias para que nossos interesses sejam satisfeitos sem que tenhamos que sacrificar o planeta.
( ) O professor de filosofia deve levar os seus alunos a entenderem que a inteligência lógico-matemática visa resolver problemas técnicos e há outras dimensões da inteligência que visam resolver problemas sociais , morais e ecológicos.
A sequência correta é:
[A] F, V, F, F, F.
[B] F, F, V, V, F.
[C] V, F, F, F, F.
[D] F, V, F, F, V.
[E] F, F, F, F, V.

36) Leia o trecho abaixo:
"Para muitos adultos a experiência de se admirar e refletir nunca exerceu nenhuma influência sobre suas vidas. Assim, estes adultos deixaram de questionar e buscar os significados da sua experiência e, finalmente, se tornaram exemplos de aceitação passiva que as crianças acatam como modelos para a sua própria conduta. Desse modo a proibição de se admirar e de questionar se transmite de geração para geração.
Em pouco tempo, as crianças que agora estão na escola serão pais. Se pudermos, de algum modo, preservar o seu senso natural de deslumbramento, sua prontidão em buscar o significado e sua vontade de compreender o porquê de as coisas serem como são, haverá uma esperança de que ao menos essa geração não sirva aos seus próprios filhos como modelo de aceitação passiva".
(SHARP, A. LIPMAN, M; OSKANIAN, F. A filosofia na sala de aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994, p. 55).
No que se refere ao ensino da filosofia para crianças é correto afirmar que a ideia central desses autores é:
[A] o ensino da filosofia para crianças é importante, porque aproveita a ingenuidade e a imaturidade das crianças e jovens para discutir as ideias dos sistemas filosóficos.
[B] o ensino da filosofia para crianças é importante porque dá continuidade ao estímulo que os pais dão às crianças.
[C] o ensino da filosofia para crianças é importante porque promove uma melhor interação das crianças com seus pais.
[D] o ensino da filosofia para crianças é importante porque a criança não tem maturidade suficiente para fazer uma reflexão filosófica.
[E] o ensino da filosofia para crianças é importante porque será mantida a disposição natural das crianças de se admirar e questionar o mundo.

37) Em seu diálogo A República, no Livro VII, Platão descreve na célebre Alegoria da Caverna a situação de homens aprisionados desde a infância no fundo de uma caverna e de tal forma que só podem olhar para uma parede em frente sobre a qual se projetam as sombras de figuras colocados atrás destes homens. Um destes homens se liberta, sai da caverna e aos poucos se acostuma com a luminosidade externa, começa a distinguir as coisas e por fim descobre o Sol como a fonte da luz. Ele se dá conta, então, da ilusão representada pelas sombras que ele e os outros tomavam como realidade. Exultante com sua descoberta, ele retorna à caverna para relatar sua experiência, que é assim narrada por Sócrates: "Suponha que esse homem volte à caverna e retome o seu antigo lugar. Desta vez, não seria pelas trevas que ele teria os olhos ofuscados, ao vir diretamente do Sol? E se ele tivesse que emitir de novo um juízo sobre as sombras e entrar em competição com os prisioneiros que continuaram acorrentados, enquanto sua vista ainda está confusa, seus olhos ainda não se recompuseram, enquanto lhe deram um tempo curto demais para acostumar-se com a escuridão, ele não ficaria ridículo? Os prisioneiros não diriam que, depois de ter ido até o alto, voltou com a vista perdida, que não vale mesmo a pena subir até lá? E se alguém tentasse retirar os seus laços, fazê-los subir, você acredita que, se pudessem agarrá-lo e executá-lo, não o matariam?" (A República, VII, 514a-517c).
Em relação ao papel social do filósofo no mundo contemporâneo o texto platônico é:
[A] Ultrapassado, pois vivemos em um mundo pós-metafísico.
[B] Atual, pois cabe ao filósofo a tarefa política de ir além das aparências e levar esses conhecimentos aos outros cidadãos.
[C] Ultrapassado, pois no mundo atual, individualista, o filósofo não voltaria à caverna e ficaria com o conhecimento só para si.
[D] Atual, pois o filósofo é um revolucionário, que precisa obrigar, mesmo que violentamente, os outros prisioneiros a saírem da caverna para verem a luz.
[E] Inadequado para se pensar o papel social do filósofo.

39)
Texto I
"Aquele que procura o bem comum da multidão, procura também, por conseguinte, o seu próprio bem, e isto por dois motivos. Em primeiro lugar, porque o bem próprio não pode existir sem o bem comum, ou da família, ou da cidade, ou do reino [...] Em segundo lugar, porque como o homem é parte da casa e da cidade, é conveniente que deduza qual é o bem para si mesmo entre o que é prudente, segundo o bem da multidão: a boa disposição da parte depende da sua adequação ao todo. O bem comum é mais forte que o bem particular se são do mesmo gênero" (Suma Teológica, II.II. q.47 a 10, e q.152, a 4 apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. História da idade Média. Textos e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000, p. 213)
Texto II
"Zenão ensina que não devemos viver em cidades nem em demos, cada um se distinguindo por regras de justiça diferentes, mas que deveríamos considerar todos os homens como companheiros-cidadãos; e que deveria haver uma só vida e uma só ordem (kosmos), como se formássemos um só rebanho pastando em uma pastagem comum (nomos)." (Plutarco, De La Vertu d?Alexandre apud ROBINET, Jean-François. O tempo do pensamento. São Paulo: Paulus, 2004, p.44)
Na relação entre o texto I e o texto II, infere-se que:
[A] O texto I explica o texto II.
[B] O texto I contradiz o texto II.
[C] O texto II é uma crítica ao texto I.
[D] O texto II completa o texto I.
[E] Não há nenhuma relação entre os dois textos.

40)"Se todas as coisas se tornassem fumaça, conhecer-se-ia pelas narinas". Nesse fragmento Heráclito de Éfeso (sec. VI AC) refere-se à natureza do conhecimento sensível, que é:
[A] imperfeito e superior à razão.
[B] perfeito e inferior à razão.
[C] absoluto e superior à razão.
[D] imperfeito e inferior à razão.
[E] enganador e inferior à razão.

41)"Vivemos, numa época estranha, singular, inquietante. Quanto mais a quantidade de informações aumenta de modo desenfreado, tanto mais decididamente se ampliam o ofuscamento e a cegueira diante dos fenômenos. Mais ainda, quanto mais desmedida a informação, tanto menor a capacidade de compreender o quanto o pensar moderno torna-se cada vez mais cego e transforma-se num calcular sem visão, cuja única chance é contar com o efeito e, possivelmente, com a sensação" (HEIDEGGER, M. Seminários de Zollikon. Petrópolis: Vozes, 2001, p.101-2).
Para Heidegger, pensar filosoficamente significa superar o pensar obscurecido pela avalanche de informações e "cegueira diante dos fenômenos"
Porque quanto maior o volume de informações tanto menor a capacidade de compreensão.
A respeito das asserções acima assinale a opção correta:
[A] As duas asserções são verdadeiras mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
[B] As duas asserções são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
[C] A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda é uma proposição falsa.
[D] A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é uma proposição verdadeira.
[E] Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.

42) Em relação à seguinte formulação de Kant, "age somente de acordo com aquela máxima pelo qual possas ao mesmo tempo querer que ela se torne uma lei universal" (Fundamentação da metafísica dos costumes, 1785), assinale se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F)
( ) Trata-se do imperativo categórico, que determina se uma ação pode ser universalizada como lei moral.
( ) Trata-se de um critério para determinar a racionalidade do ato moral.
( ) Trata-se de uma máxima de ação, que determina se uma norma é clara e distinta.
( ) Trata-se do imperativo categórico, que determina os limites das ações humanas, ou seja, aquilo que o homem pode fazer.
( ) Trata-se de um postulado da razão teórica, que determina a fundamentação racional da ação moral.
Marque a sequência correta:
[A] V, F, V, F, V.
[B] V, V, F, F, V.
[C] V, V, F, F, F.
[D] F, V, F, F, F.
[E] V, F, F, F, F.

43) Leia o trecho abaixo:
"Para o Esclarecimento, porém, nada é exigido além da liberdade; e mais especificamente a liberdade menos danosa de todas, a saber: utilizar publicamente sua razão em todas as dimensões". (KANT, Immanuel. Que é Esclarecimento? disponível em
http://ensinarfilosofia.com.br/__pdfs/e_livors/47.pdf)
Segundo pressupostos do Esclarecimento (Aufklärung), movimento intelectual do século XVIII, é correto afirmar que:
[A] Os homens devem alcançar sua maioridade intelectual através da liberdade alcançada pelo bom uso da razão pública.
[B] Os homens devem prescindir de sua liberdade para viver em sociedade em função do bem comum.
[C] Os homens podem alcançar sua maioridade intelectual através do uso irrestrito de sua liberdade no âmbito particular.
[D] Os homens devem agir segundo as leis jurídicas da sua cidade, o que exige deles a capacidade de escolha e discernimento.
[E] Os homens podem agir livremente, desde que respeitem os princípios morais da autoridade e dos costumes.

44) No que se refere ao nascimento da Ciência Moderna considere os itens a seguir:
I - A visão de um cosmos qualitativo foi substituída por uma visão de cosmos quantitativo.
II - A nova ordem da ciência afetou princípios de ordem ética.
III - O progresso da ciência passou a depender de uma linguagem matemática.
IV - A compreensão do mundo passou a depender da compreensão dos livros.
V - A ciência moderna passou a ser uma atividade matematicamente operativa.
Marque a alternativa correta:
[A] Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
[B] Apenas as afirmativas I, II e V estão corretas.
[C] Apenas as afirmativas I, III e V estão corretas.
[D] Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
[E] Apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas.

46) Considerando imagem e texto da questão anterior, assinale a opção correta para as seguintes asserções:
1ª - Max Horkheimer denomina ancilla adminsitrationis àquela razão que renunciou à sua autonomia e tornou-se serva da administração.
2ª - Porque oferece instrumentos para que os detentores do poder cumpram seus objetivos.
[A] As duas asserções são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
[B] As duas asserções são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
[C] A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
[D] A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
[E] A primeira e a segunda asserções são falsas.

47) O filósofo Francis Bacon (1561-1626) descreveu quatro tipos de ídolos que impedem o conhecimento da verdade. São eles:
[A] ídolos da caverna, do fórum, do teatro, da sociedade.
[B] ídolos da caverna, do fórum, da arte, da tribo.
[C] ídolos do fórum, do teatro, da tribo, do razão.
[D] ídolos da caverna, do fórum, do teatro, da tribo.
[E] ídolos do fórum, do teatro, da sociedade, do razão.

48) Para a desejável indissociabilidade entre método e conteúdo é desejável que o professor de Filosofia:
[A] privilegie temas da história da filosofia, preferencialmente aqueles ditos tradicionais.
[B] dê ênfase ao ensino dos sistemas filosóficos situando-os no respectivo contexto histórico.
[C] organize as unidades de ensino em conformidade com o livro didático numa sequência significativa de conteúdos.
[D] problematize os temas tratados pela Filosofia, organizando-as por meio de categorias e conceitos.
[E] simplifique os conteúdos em razão da precariedade cultural dos discentes.

50) Para a concepção voluntarista, segundo a tradição filosófica, "a vida ética ou moral depende essencialmente da nossa vontade, porque dela depende nosso agir e porque ela pode querer ou não querer o que a inteligência lhe ordena" (CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. 6.ed. São Paulo: Ática, p.351). De acordo com essa concepção é correto afirmar que:
[A] A liberdade de agir independe da vontade do agente.
[B] A vontade, sob o domínio das paixões, perde sua liberdade.
[C] A vontade desordenada é própria dos fracos.
[D] A liberdade de agir depende do aprendizado das normas.
[E] A vontade, mesmo guiada pela razão, pode deixar-se arrastar por impulsos e instintos.

PROVA DISCURSIVA
FILOSOFIA
51) "Aquilo, caro Teodoro, que se conta também de Tales, o qual, enquanto estudava os astros e estava olhando para o alto, caiu num poço: sua jovem escrava da Trácia, inteligente e graciosa, riu-se dele, observando que se preocupava tanto em conhecer as coisas que estão no céu e, ao contrário, não via as que estavam diante dele, entre os pés. A mesma zombaria pode ser aplicada a todos aqueles que dedicam a vida à filosofia. Na verdade, um homem como esse é incapaz não só de ver o que faz seu próximo, ou mesmo seu vizinho, mas quase de dizer que se trata de um homem ou outro animal qualquer. O que ele busca é, ao contrário, é saber o que é o homem e o que convém à natureza humana fazer ou sofrer de modo diferente das outras naturezas, e se empenha profundamente nessa investigação. Suponho que compreendas, Teodoro, ou não? (PLATÃO, Teeteto ,173e-174b)
Considerando o texto acima, redija um texto dissertativo em que seja explicitada a especificidade da atividade filosófica.

52) "Ora, sendo próprio da razão dirigir o desejo ? principalmente enquanto informada pela lei de Deus -, então, se o desejo se volta para qualquer bem naturalmente desejado de acordo com a regra da razão, esse desejo será reto e virtuoso; será, porém pecaminoso se ultrapassa essa regra ou não se chega a atingi-la. Por exemplo, o desejo de conhecer é natural ao homem, e tender ao conhecimento de acordo com os ditames da reta razão é virtuoso: ir além dessa regra é o pecado da curiositas; ficar aquém dela é o pecado da negligência" (De Malo,questão 8, artigo 2 apud PEDRERO-LAUAND, Luiz Jean. Os sete pecados capitais. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 79-80)
A partir deste excerto elabore um texto dissertativo em que você explique o pressuposto de Tomás de Aquino para determinar a natureza da virtude e do vício.

53) "O homem moderno crê experimentalmente ora neste, ora naquele valor, para depois abandoná-lo; o círculo de valores superados e abandonados está sempre se ampliando; cada vez mais é possível perceber que o vazio e a pobreza de valores, o movimento é irrefreável [...] A história que estou relatando é a dois próximos séculos" (Nietzsche, Fragmentos Póstumos apud REALE, G. O saber dos antigos. Terapia para os tempos atuais. São Paulo: Loyola, 1999, p.7)
Nesse excerto Nietzsche refere-se também ao niilismo. Em que medida essa concepção contribuiu para dessacralizar os valores tradicionais?

54) "A interdisciplinaridade, antes de ser uma tentativa de estabelecer conexões primárias entre as disciplinas, dever orientar-nos, antes de mais nada, no sentido de perceber a inter-relação entre as expressões da realidade. É compreendendo a realidade como totalidade que poderemos educar para a totalidade. Tentar apenas estabelecer fios condutores entre as disciplinas é tentar tapar o sol com a peneira, tentar esconder o que de fato precisa ser denunciado" (XAVIER, Ingrid. Ser, não-ser e vir-a-ser da interdisciplinaridade. apud Brasil. Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Conhecimentos de Filosofia. Brasília: 2002, MEC, p.340)
Pensando no ensino de Filosofia no nível médio da Educação Básica, você considera possível a prática de atividades interdisciplinares? Em caso afirmativo, dê exemplos. Em caso negativo, justifique sua resposta.

GABARITO:
31B
32A
33C
34D
36E
37B
39A
40E
41B
42C
43A
44C
46A
47D
48D
50E
     

 
 
Como referenciar: "Provas - Professor de Filosofia - Instituto Nacional de Educação de Surdos - RJ - Magnus - 2014" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 25/04/2024 às 06:16. Disponível na Internet em http://www.filosofia.com.br/vi_prova.php?id=168