Dicionário de Filosofia

Uma das quatro formas de oposição enumeradas por Aristóteles, mais precisamente a que ocorre entre termos correlativos, como a metade e o dobro. Os opostos correlativos não se excluem mutuamente porque um evoca o outro, no sentido de que o dobro se diz da metade e a metade, do dobro.

Doutrina segundo a qual a verdade consiste na adequação, no acordo ou na Correspondência de termo a termo entre o pensamento ou o conhecimento ou entre as proposições linguísticas, de um lado, e a realidade ou os fatos, de outro. É esse o critério de verdade pressuposto pela filosofia clássica e expresso pela definição escolástica de verdade como adequação do intelecto e da coisa.

Segundo Aristóteles, constitui, juntamente com o seu oposto, a geração, a atualidade de uma das quatro espécies de movimento, mais especialmente do movimento substancial, em virtude do qual a substância se gera ou se destrói. A corrupção, diz Aristóteles, é uma mudança que vai de algo ao não ser desse algo; é absoluta quando vai da substância ao não ser da substância, específica quando vai para a especificação oposta.

O mundo enquanto ordem. Essa palavra é usada indiferentemente em lugar de mundo e sua noção constitui uma das interpretações fundamentais da noção de mundo. Jaspers, porém, estabeleceu uma distinção entre mundo e Cosmos: o Cosmos é a imagem do mundo que cada um forma, mas por isso mesmo não é o mundo como soma total de todas as coisas e os eus existentes, isto é, como totalidade omnicompreensiva.

Mito ou doutrina referente à origem do mundo.

Foi assim que Wolff, e, com ele, a filosofia alemã do século XVIII, chamou a filosofia da natureza. Wolff definiu a Cosmologia como ciência do mundo e do universo em geral, que é um ente composto e modificável; dividiu-a em uma parte científica e uma parte experimental. Essa terminologia foi aceita por Kant, que entendeu por ideia cosmológica a ideia do mundo como totalidade absoluta das coisas existentes.

Doutrina que tende a negar a importância das divisões políticas e a ver no homem, ou ao menos no sábio, um cidadão do mundo. O Cosmopolitismo também foi defendido pelos estoicos. Consideramos todos os homens, dizia Zenão, compatriotas e concidadãos; que a vida e o mundo sejam unos como uma sociedade unida, criada com uma lei comum. Kant considera o Cosmopolitismo um princípio regulador do progresso da sociedade humana para a integração universal e, portanto, como o destino do gênero humano.

Termo introduzido por Kant para designar o processo através do qual a razão empreende o conhecimento de si.

Atitude de quem reconhece como verdadeira uma proposição, é portanto, a adesão à validade de uma noção qualquer. A Crença não implica, por si só, a validade objetiva da noção à qual adere nem exclui essa validade.

Regra para decidir o que é verdadeiro ou falso, o que se deve fazer ou não.