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Histórias filosóficas
(12/Mai) | O avarento | |||
Na Sicília, um homem que obtivera vários depósitos de dinheiro apoderou-se
dos ferros das forjas. Quando os mercadores vieram de todas as partes para obtêlos, só ele pôde vendê-los, contentando-se com o dobro, de maneira que o que lhe custara cinqüenta talentos vendia por cem. Dionísio, o tirano, informado do caso, não confiscou seu lucro, mas ordenou-lhe que saísse de Siracusa por ter imaginado, para enriquecer, um expediente prejudicial aos interesses do chefe de Estado. Aquele homem tivera a mesma idéia que Tales: ambos do monopólio fizeram uma arte. É bom que os que governam os Estados conheçam esse recurso, pois é preciso dinheiro para as despesas públicas e para as despesas domésticas, e o Estado está menos do que ninguém em condições de dispensá-lo. Aristóteles |
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Como referenciar: "O avarento - Histórias filosóficas" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 24/04/2024 às 08:26. Disponível na Internet em http://www.filosofia.com.br/vi_historia.php?id=164